Análise do filme Escritores da Liberdade
Luiz Fernando Nunes Hidalgo*
Este filme conta a história de uma professora, nos anos 90, tempo que se vivenciava uma reforma educacional nos EUA, na qual buscava-se implantar uma política pedagógica baseada na integração das múltiplas culturas, as quais compunham a comunidade escolar.
Vários temas são trabalhados na história do filme, de maneira criativa e reflexiva, possibilitando sua vivência no trabalho pedagógico nas escolas da contemporaneidade. Por exemplo, a convivência entre culturas diferentes no espaço escolar. Sabe-se que na realidade, assim como fica evidente no filme, o sistema de ensino procura amenizar os conflitos sociais, mascarando a realidade de uma estrutura social altamente excludente. Neste sentido, a escola está aberta para o público, mas não procura valorizar sua permanência. Fazendo assim, as ruas diminuem sua carga de conflitos, transferindo para o interior da escola todo o processo de preconceito e intolerância. No filme ocorre um amadurecimento gradativo dos educandos sobre a intenção do sistema em manter a divisão entre os grupos que compunham a comunidade escolar. A educadora, neste arranjo, procura ao mesmo tempo despertar o grupo de educandos e aproveitar as brechas institucionais, ocupando espaços com estratégias participativas.
Imaginemos que uma escola em Goiânia esteja passando por semelhante experiência, com a necessidade de contemplar esta temática das diferenças culturais dentro das suas paredes. Caso for este o exemplo, uma proposta de currículo interdisciplinar poderá ser viável no trabalho pedagógico para ampliação da participação do grupo de educandos. Os oito componentes curriculares, mediante esta temática significativa, terá condições de mobilizar a comunidade escolar para uma proposta que possibilitará uma parceria entre conhecimento cientifico e conhecimento popular, visando o avanço do senso crítico das pessoas envolvidas neste processo dialógico. (veja o texto na íntegra)
Vários temas são trabalhados na história do filme, de maneira criativa e reflexiva, possibilitando sua vivência no trabalho pedagógico nas escolas da contemporaneidade. Por exemplo, a convivência entre culturas diferentes no espaço escolar. Sabe-se que na realidade, assim como fica evidente no filme, o sistema de ensino procura amenizar os conflitos sociais, mascarando a realidade de uma estrutura social altamente excludente. Neste sentido, a escola está aberta para o público, mas não procura valorizar sua permanência. Fazendo assim, as ruas diminuem sua carga de conflitos, transferindo para o interior da escola todo o processo de preconceito e intolerância. No filme ocorre um amadurecimento gradativo dos educandos sobre a intenção do sistema em manter a divisão entre os grupos que compunham a comunidade escolar. A educadora, neste arranjo, procura ao mesmo tempo despertar o grupo de educandos e aproveitar as brechas institucionais, ocupando espaços com estratégias participativas.
Imaginemos que uma escola em Goiânia esteja passando por semelhante experiência, com a necessidade de contemplar esta temática das diferenças culturais dentro das suas paredes. Caso for este o exemplo, uma proposta de currículo interdisciplinar poderá ser viável no trabalho pedagógico para ampliação da participação do grupo de educandos. Os oito componentes curriculares, mediante esta temática significativa, terá condições de mobilizar a comunidade escolar para uma proposta que possibilitará uma parceria entre conhecimento cientifico e conhecimento popular, visando o avanço do senso crítico das pessoas envolvidas neste processo dialógico. (veja o texto na íntegra)
Goiânia, dezembro de 2008.
*Educador, graduado em História e pós-graduado em Cinema e Educação e Planejamento Educacional.Experiência pedadógica no Ensino Médio, no Ciclo e na EJA. Email: Luiznhidalgo@hotmail.com
Blog: http://dialogoimagetico.blogspot.com
Escritores da Liberdade cometário Silvana Monteiro
Vygotsky X Escritores da Liberdade
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